Durante a "febre brasileira" como foi chamado o período da maioria das imigrações para o Brasil, chegou a correr na Polônia uma lenda, espalhada pelos agentes de recrutamento nas aldeias camponesas. Dizia a lenda que havia uma terra encoberta por névoas, desconhecida de todos. Era uma terra onde corria leite e mel. Esta terra prometida era o Paraná.
O marco da imigração polonesa para o Brasil é agosto de 1869, quando um grupo de 16 famílias fixou-se numa área de terras da Colônia Príncipe Dom Pedro, próxima à Colônia Itajaí, atual município de Brusque-SC. Esse grupo era proveniente da província da Silésia, então sob ocupação prussa, e era formado por aproximadamente 80 pessoas, entre adultos e crianças.
Antes disso, poloneses já vinham para o Brasil, misturados a outras correntes imigratórias, ou então isoladamente. O grupo de Brusque é tido como o primeiro que veio com o objetivo de imigrar, composto por famílias e com o propósito de permanecer em definitivo no Brasil.
O marco da imigração polonesa para o Brasil é agosto de 1869, quando um grupo de 16 famílias fixou-se numa área de terras da Colônia Príncipe Dom Pedro, próxima à Colônia Itajaí, atual município de Brusque-SC. Esse grupo era proveniente da província da Silésia, então sob ocupação prussa, e era formado por aproximadamente 80 pessoas, entre adultos e crianças.
Antes disso, poloneses já vinham para o Brasil, misturados a outras correntes imigratórias, ou então isoladamente. O grupo de Brusque é tido como o primeiro que veio com o objetivo de imigrar, composto por famílias e com o propósito de permanecer em definitivo no Brasil.
Por motivos diversos, sobretudo a inadaptação ao clima, dois anos após se estabelecerem em Santa Catarina, em 1871, esse grupo quase todo reemigrou para o Paraná, fixando-se perto da localidade de Pilarzinho, nos arredores de Curitiba, onde o clima era mais ameno, as terras mais férteis e havia um mercado comprador dos seus produtos. Destaca-se nessa reemigração a liderança de Sebastião Edmundo Wós Saporski, o "Patrono da Imigração Polonesa" e do padre Antonio Zielinski.
A partir de 1890 a imigração cresceu muito, tendo passado a chegar massivos contingentes. Esse ano e os seguintes ficaram conhecidos como o período da "febre imigratória brasileira". Evidentemente esse acúmulo de imigrantes provocou muitos problemas, devido à desorganização dos serviços públicos, sobretudo a falta de acomodações, o atraso na medição dos lotes de terra, isso tudo agravado por doenças que causaram muitas mortes, sobretudo de crianças.
Dados estatísticos dão uma ideia do fenômeno: somando-se os imigrantes chegados nas duas décadas anteriores, de 1870 e 1880, tem-se o número aproximado de 4.500 imigrantes; apenas no ano de 1890 aportaram ao Brasil aproximadamente 30.000 poloneses.
Uma das primeiras famílias polonesas a chegarem em SC |
Legal achei enteressante
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